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Crise climática já impacta seu sono – e idosos são os mais afetados .

A temperatura “ideal” do quarto para que os idosos tenham a melhor noite de sono é entre 20 a 25° Celsius. Cinco graus acima, e a  eficiência do sono cai entre 5 a 10%. É o que constatou um estudo recente publicado na revista Science of The Total Environment. Trabalhos anteriores, porém, já haviam sugerido que a temperatura ambiente perfeita para dormir é de 18,3° Celsius
Para chegar a esse resultado, os pesquisadores analisaram quase 11 mil noites de sono de 50 idosos. As conclusões, no entanto, vão além do termostato do ar-condicionado: também sublinham o potencial impacto da crise climática – e o aumento da temperatura global – na qualidade do sono de adultos mais velhos, especialmente aqueles com condições socioeconômicas mais baixas.
“Países tropicais tendem a ter temperaturas mais altas e umidade elevada, o que pode tornar o quarto um ambiente menos confortável, especialmente sem climatização adequada”, explica Gleison Guimarães,  pneumologista e especialista em medicina do sono. “Quando pensamos na aposentadoria composta por um salário mínimo, dificilmente uma pessoa que a recebe vai ter condições de pagar pela conta de luz elevada no fim do mês. Ou seja, a renda também pode influenciar, mesmo que indiretamente, na qualidade do sono.” 

Sono Melhorado 

Com o passar dos anos, temos a diminuição da quantidade de sono profundo e o aumento dos despertares noturnos, motivo que faz o cochilo depois do almoço ser essencial.“Roupas adequadas ao sair da cama, hidratação, prática de exercícios físicos regulares e evitar a exposição ao ar quente e à luz solar em horários de pico são algumas medidas para reduzir riscos de danos à saúde”, indica o médico, autor do livro “Super Sono: por que dormir mal está atrapalhando todas as áreas da sua vida – e como resolver isso”. 

“Além disso, vale apostar na tríade de reforço para o nosso sistema imunológico, que inclui um sono de qualidade e quantidade, alimentação balanceada e em movimentar o corpo”, completa. 
Para conquistar as sete ou oito horas de descanso recomendadas, muitas vezes também é necessário a adoção de abordagens para melhorar a qualidade do repouso, que se concentram em tratamentos médicos associados às mudanças comportamentais. “Apenas a medicação pode não ser suficiente”, afirma Guimarães. 

“Existe uma negligência com relação às intervenções ambientais, como ajustar a temperatura, a ausência de barulho ou a adoção de ruídos, ou mesmo a iluminação do ambiente, que também precisa estar correta. O quarto deve ser promovido a um santuário do sono. Essas medidas ambientais podem auxiliar muito, mas ainda são pouco exploradas”, finaliza o especialista. 

Fonte: Veja

Desafios enfrentados pelos gestores de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs).

Introdução

Em todas as Instituições, a principal dificuldade enfrentada é a questão financeira, uma vez que são em sua maioria filantrópicas e dependem largamente de doações da sociedade. Em seguida, surgem desafios relacionados ao dia a dia dos idosos, destacando a necessidade de investimento no entendimento do envelhecimento humano. Aspectos como sexualidade, convivência com doenças como Mal de Alzheimer, demências cognitivas e distúrbios comportamentais, a ausência familiar como parceira nas ILPIs, a falta de compreensão abrangente sobre a velhice por parte dos funcionários que lidam diariamente com os idosos, e a ineficácia das políticas públicas são percebidos e enfrentados pelas gestoras.

Adiversidades

Apesar das adversidades, as gestoras, com o respaldo da equipe multiprofissional das ILPIs, mantêm a esperança e desejam proporcionar mais privacidade aos idosos, permitindo a presença de familiares dentro da Instituição. Elas almejam um aumento no número de funcionários para se dedicarem ao lazer e atividades prazerosas com os idosos, superando a ociosidade existente, e também desejam ampliar as vagas disponíveis. A idealização inclui uma residência mais confortável, com menos rampas e escadas para reduzir riscos de acidentes e garantir a segurança dos residentes. Além disso, anseiam pela presença constante da sociedade e, principalmente, das famílias no cotidiano dos idosos para manter o vínculo afetivo.

Conclusão

Conclui-se que gerenciar uma ILPI filantrópica é um desafio complexo, não apenas pela escassez de recursos financeiros, mas também pela falta de integração entre as políticas públicas para a terceira idade, as famílias e a comunidade em geral. Assim, alcançar o envelhecimento pleno em todas as dimensões (afetiva, social, espiritual, física e cultural) torna-se uma tarefa dificultada por falhas administrativas, seja pela falta de conhecimento, carga horária limitada de trabalho ou escassez de pessoal. Observa-se que, apesar dos esforços para proporcionar o melhor, as limitações financeiras e a ausência de parcerias dificultam a visão de alternativas para gerir a rotina dos idosos nas ILPIs.


Fonte


Texto baseado no artigo de:

Nathália dos Santos Dutra,
Psicologia pela Universidade Federal de São João del Rei.
Mestre e Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de São João del Rei,
Pós graduada em Saúde do Idoso e Gerontologia e Formação Clínica na abordagem Fenomenológica-existencial pelo Ifen.

Marcos Vieira Silva,
Doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000).
Possui graduação em Ciências - Psicologia (1977);
Graduação em Formação de Psicólogo pela Universidade Federal de Minas (1978); 
Especialização em Dinâmica de Grupos - Grupos Operativos. Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1989).
É Doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000).

 

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A Associação das Casas de Repouso do Rio de Janeiro é uma organização formada por casas de repouso e instituições afins localizadas no Rio de Janeiro. Seu objetivo principal é promover a colaboração, troca de conhecimentos e o aprimoramento dos serviços oferecidos pelas casas de repouso afiliadas. A associação atua como uma entidade representativa e de apoio, oferecendo suporte técnico, orientação administrativa e recursos para auxiliar no desenvolvimento de práticas de cuidados de qualidade.

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